Inflexões (publicadas a 9 de Junho)
Santo Tirso/Trofa: Santo Tirso ganhou. Ganhou um processo movido pela autarquia tirsense e pelo seu presidente, Castro Fernandes. Acredito até que tenha sido ponto de honra pessoal avançar com a queixa-crime contra o Estado português, acusando-o de ter cometido uma ilegalidade ao criar o concelho da Trofa, nomeadamente, ao não ter em conta, os prejuízos que tal decisão traria para o concelho “amputado”. Não ganhou o que queria, as centenas de milhões que reclamou logo no início, mas ganhou quase sete milhões e ganhou, sobretudo, politicamente. Neste caso quem perdeu foi o Estado e mais propriamente quem votou a criação do município trofense, nomeadamente o PSD e o líder de então, Marques Mendes. Consequências para estes, nenhumas, nem para a Trofa, apenas para o Estado, que também aqui é uma figura mais ou menos abstracta. Ou seja, o resultado prático é que virão mais sete milhões para Santo Tirso do erário público. Enfim, do que falamos é tão só um acto de Justiça, decidido pelos tribunais. Resolvido isto é hora de arregaçar as mangas e partir para o que realmente interessa e urge reclamar, ou seja, definir de uma vez os limites territoriais dos dois concelhos – para acabar com as cenas ridículas que todos os anos, por alturas do Natal, se vê na rotunda de acesso ao nó da A3 – e começar a unir esforços em causas comuns. Estamos até numa altura propícia para isso, já que as duas autarquias são lideradas pelo PS. Pela sua história e ainda pela intensa ligação que existe entre os concelhos é hora de se entenderem e terem uma acção concertada em diversas matérias. Por exemplo, a necessidade de concretizar as reclamadas ligações da nova variante da Trofa a Santo Tirso.
Sentença: Há dias em que se acredita na Justiça, há dias em que não se acredita. Quando vemos um tribunal absolver um caso de nítida tentativa de corrupção, perguntamos onde está a Justiça deste país. De que vale sermos honestos, quando os corruptos ficam, de uma maneira ou de outra, a ganhar. Há outros dias em que renasce a esperança na Justiça. Foi o que aconteceu recentemente no Tribunal de Santo Tirso ao absolver o ourives da Trofa que matou um dos assaltantes na sequência do assalto de que foi alvo a sua ourivesaria. Ficou provado que o proprietário agiu em legítima defesa. Fica o amargo de boca – para não dizer outra coisa – de saber que ainda andam a monte os autores do homicídio do nosso conterrâneo, Vítor Ferreira.
Galeria de Arte: Qualquer iniciativa que enobreça a Cultura deve ser salientada. Pelo que já li sobre a nova galeria de arte de Santo Tirso só posso ter uma boa opinião quanto ao projecto que conto conhecer um dia destes. Trata-se de um projecto arrojado e ousado numa cidade da periferia do Porto e sem grande vida cultural consolidada (tem alguns eventos marcantes, mas não um local e uma programação regular que marque o concelho e a região – oxalá a reabilitação do Cine-Teatro cubra esta necessidade), ainda para mais, saído da esfera privada e do sonho de duas pessoas. Bem hajam e boa sorte na sua promoção e dinamização algo que não se adivinha fácil, mas sendo certo que com persistência e as pessoas certas tudo se supera.
Sentença: Há dias em que se acredita na Justiça, há dias em que não se acredita. Quando vemos um tribunal absolver um caso de nítida tentativa de corrupção, perguntamos onde está a Justiça deste país. De que vale sermos honestos, quando os corruptos ficam, de uma maneira ou de outra, a ganhar. Há outros dias em que renasce a esperança na Justiça. Foi o que aconteceu recentemente no Tribunal de Santo Tirso ao absolver o ourives da Trofa que matou um dos assaltantes na sequência do assalto de que foi alvo a sua ourivesaria. Ficou provado que o proprietário agiu em legítima defesa. Fica o amargo de boca – para não dizer outra coisa – de saber que ainda andam a monte os autores do homicídio do nosso conterrâneo, Vítor Ferreira.
Galeria de Arte: Qualquer iniciativa que enobreça a Cultura deve ser salientada. Pelo que já li sobre a nova galeria de arte de Santo Tirso só posso ter uma boa opinião quanto ao projecto que conto conhecer um dia destes. Trata-se de um projecto arrojado e ousado numa cidade da periferia do Porto e sem grande vida cultural consolidada (tem alguns eventos marcantes, mas não um local e uma programação regular que marque o concelho e a região – oxalá a reabilitação do Cine-Teatro cubra esta necessidade), ainda para mais, saído da esfera privada e do sonho de duas pessoas. Bem hajam e boa sorte na sua promoção e dinamização algo que não se adivinha fácil, mas sendo certo que com persistência e as pessoas certas tudo se supera.

0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home