Inflexões (publicadas hoje)
Autárquicas: Numa edição especial dedicada às Eleições Autárquicas não poderia deixar este tema em branco, tal é o impacto que sempre tem nas populações. É a inundação de out-doors por todo o canto e esquina; é ver gente mobilizada que durante quatro anos nunca se vê; é uma corrida ao protagonismo, sem esquecer o rol de inaugurações mais ou menos apressadas ou mais ou menos atrasadas, apenas para coincidir o mais possível com o calendário eleitoral. Que me desculpem os puros de intenções (ainda os há??), mas nestas altura nada do que acontece é inocente. Tudo tem por detrás um objectivo bem definido. Não há manifestação que aconteça - que até poderá ter a melhor das intenções e ser válida - mas alguém tenta sempre colher dividendos com isso (por acaso aconteceu uma em Vila das Aves em torno da extensão de Saúde). Não há cartaz vandalizado por acaso, nem reacção ao vandalismo que não pretenda tirar dividendos disso. Poderá ter sido a oposição eleitoral, poderão ser elementos da própria candidatura, para depois se vitimizarem. Todas estas interrogações e mesmo acusações vagueiam pelas esquinas, pelos cafés, um pouco por todo o lado. Também nenhum comentário é inocente. Continuando o raciocínio... Por estes dias, tudo o que acontece é milimetricamente medido. Resumindo e concluindo, as eleições são necessárias e ainda bem que as temos, mas têm muito de pernicioso. Neste momento já só desejo que rapidamente cheguemos a 11 de Outubro, votemos, e voltemos à realidade do dia a dia.
Resultados: Antevejo resultados muito interessantes em vários locais, nomeadamente em Vila das Aves, que em tempo oportuno não deixarei de comentar. Quanto às Legislativas, preocupa-me o cenário de instabilidade política decorrente dos resultados eleitorais. Cenário este aumentado com a declaração – a meu ver desproporcionada – do Presidente da República. Deveria ser o garante da estabilidade, mas parece ser o primeiro a querer a guerra. A ver vamos.
Quinta dos Pinheiros: Deixem-me desde já notar que também na apresentação do estudo prévio da Junta de Freguesia para o destino a dar à Quinta dos Pinheiros também a considero eleitoralismo. Mas esse acto – que tem Carlos Valente no epicentro – é tão eleitoral quanto a inauguração das casas de habitação social da Barca, que tem a actual liderança camarária e Castro Fernandes no centro. Passo lá, tal como muitos avenses, e há meses que não vejo ninguém a trabalhar no local, nem sinais de actividade. Ou seja, aqui está um exemplo de uma obra que deverá estar pronta há meses, mas só agora é inaugurada. Quem precisa dessas casas que remédio teve senão esperar pelas eleições. Mas voltemos à Quinta dos Pinheiros. Antes de mais um elogio ao trabalho dos arquitectos. Parece-me um projecto interessante, à falta de uma Quinta do Verdeal que se eterniza nas promessas não cumpridas. Mesmo que seja tornada realidade, não são projectos que se oponham e se inviabilizem mutuamente. O Verdeal pode muito bem ser uma área mais virada para o desporto e a da Quinta dos Pinheiros mais virada para o lazer. Além disso, seria uma forma de descentralizar a vila e dar alguma visibilidade à zona norte, tradicionalmente esquecida e menosprezada.
Resultados: Antevejo resultados muito interessantes em vários locais, nomeadamente em Vila das Aves, que em tempo oportuno não deixarei de comentar. Quanto às Legislativas, preocupa-me o cenário de instabilidade política decorrente dos resultados eleitorais. Cenário este aumentado com a declaração – a meu ver desproporcionada – do Presidente da República. Deveria ser o garante da estabilidade, mas parece ser o primeiro a querer a guerra. A ver vamos.
Quinta dos Pinheiros: Deixem-me desde já notar que também na apresentação do estudo prévio da Junta de Freguesia para o destino a dar à Quinta dos Pinheiros também a considero eleitoralismo. Mas esse acto – que tem Carlos Valente no epicentro – é tão eleitoral quanto a inauguração das casas de habitação social da Barca, que tem a actual liderança camarária e Castro Fernandes no centro. Passo lá, tal como muitos avenses, e há meses que não vejo ninguém a trabalhar no local, nem sinais de actividade. Ou seja, aqui está um exemplo de uma obra que deverá estar pronta há meses, mas só agora é inaugurada. Quem precisa dessas casas que remédio teve senão esperar pelas eleições. Mas voltemos à Quinta dos Pinheiros. Antes de mais um elogio ao trabalho dos arquitectos. Parece-me um projecto interessante, à falta de uma Quinta do Verdeal que se eterniza nas promessas não cumpridas. Mesmo que seja tornada realidade, não são projectos que se oponham e se inviabilizem mutuamente. O Verdeal pode muito bem ser uma área mais virada para o desporto e a da Quinta dos Pinheiros mais virada para o lazer. Além disso, seria uma forma de descentralizar a vila e dar alguma visibilidade à zona norte, tradicionalmente esquecida e menosprezada.
