Inflexões (publicadas a 14 Maio)
Cinema: É com regozijo que leio a notícia de que o Cine-Aves poderá ser reactivado, retomando a projecção de filmes e de outras actividades. Vai enfrentar alguma concorrência do centro cultural, mas tem diversas mais valias que a instituição da autarquia não consegue suprir, designadamente a capacidade do seu auditório comparativamente com o do Centro Cultural. Estamos a falar de mais de 400 lugares para apenas cerca de 120, presumo. Teatro, orquestras e até outro tipo de artes são possíveis de promover no Cine-Aves e não no centro cultural. Neste contexto, o futuro dinamizador do Cine-Aves se quiser rentabilizar o espaço tem de diversificar a sua actividade e fazer uma boa promoção e a preços atractivos. Os avenses e cidadãos em geral tem também um papel activo na dinamização do espaço, frequentando-o. Em breve ou dentro de alguns anos, novos espaços culturais do género vão surgir. Além da Casa das Artes de Famalicão, do Centro Cultural Vila Flor de Guimarães que vêem buscar públicos às Aves e freguesias vizinhas, vai surgir a reabilitação do teatro de Santo Tirso bem como do Teatro Narciso Ferreira, de Riba d’Ave, mesmo aqui ao lado. É por isso que dinamizar o Cine-Aves é um desafio e tanto, entendendo que poderia ser viável e desejável o estabelecimento de parcerias entre o Cine-Aves, o Centro Cultural de Vila das Aves e a própria Câmara de Santo Tirso.
Assembleia de Freguesia: Há alguns tempos que não vou a uma Assembleia de Freguesia. No entanto, pelo que leio, parece que não tenho perdido grande coisa. Mais do mesmo. Sempre os mesmos discursos. A Junta a vitimizar-se, o PS a acusar a junta de ser guerrilheira, o PSD a culpar o PS por não defender os interesses da terra estar apenas ao serviço do presidente da Câmara. Andamos nisto quatro anos e preparamo-nos para mais quatro. Oito anos perdidos. No meu entender é altura de dizer basta. Numa altura em que se aproximam novamente eleições autárquicas, é tempo de os partidos pararem para reflectir no actual estado de coisas. Devem reflectir mesmo, porque se se mantiver o clima de intransigência mútua arriscamo-nos a ter 12 anos do mesmo e penso que ninguém quer que tal aconteça. Aguardo as cenas dos próximos capítulos com grande expectativa e preocupação também.
Rabada: Até hoje deixei neste espaço rasgados elogios ao parque urbano da Rabada, em Burgães. É de facto de um espaço de lazer de excelência, mas como diz o povo, no melhor pano cai a nódoa. Estes dias, fui ao parque e constatei que ele foi reduzido a metade por causa de obras. Além disso alguns dos passeios estão de tal forma deformados por acção da chuva ou de maquinaria pesada, que quase não se podem utilizar a pé e muito menos para quem anda de bicicleta com um carrinho de bebé ou de rodas. A minha questão é muito simples porque se escolhe a Primavera para realizar este tipo de serviços, justamente, a altura do ano que começa a convidar para momentos de lazer nestes espaços. Não poderiam os trabalhos que estão a ser realizados terem sido executados no Inverno? Fica a pergunta.
Assembleia de Freguesia: Há alguns tempos que não vou a uma Assembleia de Freguesia. No entanto, pelo que leio, parece que não tenho perdido grande coisa. Mais do mesmo. Sempre os mesmos discursos. A Junta a vitimizar-se, o PS a acusar a junta de ser guerrilheira, o PSD a culpar o PS por não defender os interesses da terra estar apenas ao serviço do presidente da Câmara. Andamos nisto quatro anos e preparamo-nos para mais quatro. Oito anos perdidos. No meu entender é altura de dizer basta. Numa altura em que se aproximam novamente eleições autárquicas, é tempo de os partidos pararem para reflectir no actual estado de coisas. Devem reflectir mesmo, porque se se mantiver o clima de intransigência mútua arriscamo-nos a ter 12 anos do mesmo e penso que ninguém quer que tal aconteça. Aguardo as cenas dos próximos capítulos com grande expectativa e preocupação também.
Rabada: Até hoje deixei neste espaço rasgados elogios ao parque urbano da Rabada, em Burgães. É de facto de um espaço de lazer de excelência, mas como diz o povo, no melhor pano cai a nódoa. Estes dias, fui ao parque e constatei que ele foi reduzido a metade por causa de obras. Além disso alguns dos passeios estão de tal forma deformados por acção da chuva ou de maquinaria pesada, que quase não se podem utilizar a pé e muito menos para quem anda de bicicleta com um carrinho de bebé ou de rodas. A minha questão é muito simples porque se escolhe a Primavera para realizar este tipo de serviços, justamente, a altura do ano que começa a convidar para momentos de lazer nestes espaços. Não poderiam os trabalhos que estão a ser realizados terem sido executados no Inverno? Fica a pergunta.
