Inflexões (publicadas a 12 de Março)
Publicidade: Quem leu a última edição do Entre Margens e, porventura, outros jornais do concelho (não os vi) foi confrontado com duas páginas fotocopiadas do semanário nacional Sol. No cimo da página a referência que se trata de “Publicidade”. Mas publicidade de quem? A resposta é obvia, depreendendo-se que se trata de publicidade paga pela Câmara de Santo Tirso porque em causa está um estudo que aparentemente coloca Santo Tirso como um dos “municípios onde é melhor viver”. Poderia questionar os custos de tal publicidade mais ou menos encapotada, mas nem vou por aí. Até entendo a necessidade da Câmara divulgar massivamente este estudo, até porque foi vítima de um outro, há cerca de um ano atrás, que colocava Santo Tirso na cauda do desenvolvimento dos concelhos do país. Entendo, porque ele foi de tal forma espremido por quem se opõe ao actual poder que acabou por secar, mas deixou marcas. No entanto, é preciso relativizar os resultados deste (não vi, mas gostava de ter visto a síntese final do estudo, talvez surja novamente em publicidade). Em causa estão apenas 11 dos mais de 300 municípios portugueses, por isso não deixa de ser um estudo parcelar. De qualquer maneira, à vista desarmada, a maioria dos concelhos integrados no trabalho será maior que Santo Tirso, exceptuando talvez Baião. Assim sendo será relevante Santo Tirso aparecer em vários itens à frente de concelhos como Lisboa, Porto, Coimbra, Faro ou Bragança, todos eles capitais de distrito. Mas ao mesmo tempo diria que é natural que tal aconteça. Mais uma vez à vista desarmada, eu próprio também digo que é melhor viver em Santo Tirso, do que em Lisboa, no Porto ou em Coimbra, porque é um ambiente mais calmo, porque estou próximo de algumas grandes cidades, porque tenho a habitação mais barata, porque gasto menos em transportes, etc. É por isso que relativizo a importância que pretendem dar a este estudo. Não quero ir mais além, mas nos dias que correm também todos sabemos que se podem fazer estudos para todos os gostos, dependendo do resultado que se pretende obter. É quase igual a certas sondagens…
Censos caseiro: A Junta de Vila das Aves quer saber quantos são os avenses. A freguesia foi, todos dizem, penalizada com o último censos, resultando em menos população do que efectivamente existirá. É uma iniciativa válida mas temo que dê poucos frutos. Se no Censos, que é uma operação nacional fortemente divulgada, acontecem falhas, imagine-se num trabalho caseiro. Espero estar enganado e que se chegue a conclusões interessantes, não apenas relativamente ao número total de avenses. Aliás, vejo este estudo como mais pertinente para se fazer um retrato social da freguesia. Quantos avenses estão em idade activa, quantos trabalham e quantos estão desempregados, quantos estudantes temos e a estudar o quê, quantos reformados, qual o rendimento médio dos avenses, são questões pertinentes e que poderiam transmitir dados importantes. Com este estudo haveria outra legitimidade para reivindicar determinado tipo de estruturas ou serviços.
D. Aves: É com sentimentos contraditórios que escrevo estas linhas sobre o Clube Desportivo das Aves. Em primeiro lugar não poderia deixar de lamentar e de manifestar as necessárias condolências ao clube e à família da Sara Martins, tragicamente falecida, num acidente de viação. Aqui impera o sentimento de tristeza. Por outro lado, importa registar com alegria a carreira excelente que está a ser produzida nesta época pela generalidade das camadas jovens do clube. Estão de parabéns os atletas, os treinadores e os dirigentes das camadas jovens. Já o disse e diz qualquer pessoa que um clube só se torna grande se apostar na formação. É este caminho que, penso, vem sendo seguido desde há algumas direcções e de há uns anos a esta parte, que começa a dar frutos. Parabéns e para à frente avenses.
Censos caseiro: A Junta de Vila das Aves quer saber quantos são os avenses. A freguesia foi, todos dizem, penalizada com o último censos, resultando em menos população do que efectivamente existirá. É uma iniciativa válida mas temo que dê poucos frutos. Se no Censos, que é uma operação nacional fortemente divulgada, acontecem falhas, imagine-se num trabalho caseiro. Espero estar enganado e que se chegue a conclusões interessantes, não apenas relativamente ao número total de avenses. Aliás, vejo este estudo como mais pertinente para se fazer um retrato social da freguesia. Quantos avenses estão em idade activa, quantos trabalham e quantos estão desempregados, quantos estudantes temos e a estudar o quê, quantos reformados, qual o rendimento médio dos avenses, são questões pertinentes e que poderiam transmitir dados importantes. Com este estudo haveria outra legitimidade para reivindicar determinado tipo de estruturas ou serviços.
D. Aves: É com sentimentos contraditórios que escrevo estas linhas sobre o Clube Desportivo das Aves. Em primeiro lugar não poderia deixar de lamentar e de manifestar as necessárias condolências ao clube e à família da Sara Martins, tragicamente falecida, num acidente de viação. Aqui impera o sentimento de tristeza. Por outro lado, importa registar com alegria a carreira excelente que está a ser produzida nesta época pela generalidade das camadas jovens do clube. Estão de parabéns os atletas, os treinadores e os dirigentes das camadas jovens. Já o disse e diz qualquer pessoa que um clube só se torna grande se apostar na formação. É este caminho que, penso, vem sendo seguido desde há algumas direcções e de há uns anos a esta parte, que começa a dar frutos. Parabéns e para à frente avenses.
