Inflexões (28 Novembro)
Cine-teatro: Está apresentada aquela que poderá vir a ser rotulada a obra do mandato de Castro Fernandes, a construção de um novo espaço cultural na cidade de Santo Tirso. A aposta recaiu na reabilitação da sala de espectáculos existente e há anos desactivada. Há alguns meses surgiu uma notícia que revelava alguns aspectos do novo o projecto, no entanto, depois da recente apresentação vemos muitas alterações. Falava-se em várias salas, algumas das quais com 700 e 800 lugares. Questionei a possibilidade e a pertinência de tantas salas e tanta lotação. Afinal, agora sabe-se que terá apenas duas salas para espectáculos, uma com 300 e outra com 120, além do café e das galerias para exposições. Diria que está um projecto dimensionado à escala do concelho. Santo Tirso vive o flagelo do desemprego e a redução do poder de compra, por isso, os tirsenses não podem gastar muito em cultura. Poderemos dizer que é uma situação conjuntural ao passo que o novo espaço será para o futuro. Nada mais verdadeiro. Por isso, penso que se passou do 80 para o 8. Cinco ou seis salas, com 700 ou 800 lugares era um exagero, mas o maior auditório prever apenas 300 lugares é pouco. Grandes companhias de teatro, bailado ou orquestras dificilmente poderão actuar nesse espaço e se conseguirem, o preço de bilheteira será altíssimo, pois o ‘cachet’ será pago por apenas 300 pessoas e não por 500 ou 600. Uma sala com cerca de 700 lugares seria o ideal, já me disseram especialistas, porque eu não o sou. De qualquer modo é um projecto que deve avançar para suprir uma carência do concelho tirsense.
Cemitério: Face ao que escrevei nas últimas Inflexões, apenas um comentário. Escrevi que uma ligação entre as duas partes do cemitério (novo e velho) seria fácil, mas afinal não será bem assim. A perspectiva que tinha, da rua que os separa, apontava para essa facilidade face à altura dos muros, no entanto, no novo a altura do muro até ao solo ainda é considerável, havendo assim uma quota bastante diferente entre o novo e o velho. Mas se se quisesse executar a passagem, poderia ser feita e continuo a encontrar vantagens nessa situação.
Nacional: Deixem-me dar uma pincelada por questões nacionais. Os portugueses continuam a não saber conduzir. Depois de meses de sol e tempo seco eis que no primeiro dia de chuva foi uma mortandade nas nossas estradas e um número exagerado de acidentes; até há pouco tempo vivemos, estranhamente, flagelados por incêndios e com os meios para os combater (aéros) já praticamente inexistentes, ou seja, ainda há gente que acredita que não há mudanças climáticas profundas em curso?; temos o orçamento de Estado aprovado para 2008, com os discursos de sempre, valha-nos a benesse de mais alguns apoios na Saúde, embora não seja de descurar que daqui a pouco se anuncie cortes nas comparticipações de determinados medicamentos; registo com satisfação que Sócrates tenha aprendido a lição com Guterres, pois este descolou do país durante seis meses quando presidiu à União Europeia e o actual primeiro-ministro (infelizmente para a oposição), mantém-se presente e afirma a sua presença; felizmente para ele ainda pouco se viu do novo líder do PSD. Andará Menezes ainda a apalpar terreno ou, mais uma vez, vão dizer que a culpa é da imprensa que não lhe dá espaço nos media?
Cemitério: Face ao que escrevei nas últimas Inflexões, apenas um comentário. Escrevi que uma ligação entre as duas partes do cemitério (novo e velho) seria fácil, mas afinal não será bem assim. A perspectiva que tinha, da rua que os separa, apontava para essa facilidade face à altura dos muros, no entanto, no novo a altura do muro até ao solo ainda é considerável, havendo assim uma quota bastante diferente entre o novo e o velho. Mas se se quisesse executar a passagem, poderia ser feita e continuo a encontrar vantagens nessa situação.
Nacional: Deixem-me dar uma pincelada por questões nacionais. Os portugueses continuam a não saber conduzir. Depois de meses de sol e tempo seco eis que no primeiro dia de chuva foi uma mortandade nas nossas estradas e um número exagerado de acidentes; até há pouco tempo vivemos, estranhamente, flagelados por incêndios e com os meios para os combater (aéros) já praticamente inexistentes, ou seja, ainda há gente que acredita que não há mudanças climáticas profundas em curso?; temos o orçamento de Estado aprovado para 2008, com os discursos de sempre, valha-nos a benesse de mais alguns apoios na Saúde, embora não seja de descurar que daqui a pouco se anuncie cortes nas comparticipações de determinados medicamentos; registo com satisfação que Sócrates tenha aprendido a lição com Guterres, pois este descolou do país durante seis meses quando presidiu à União Europeia e o actual primeiro-ministro (infelizmente para a oposição), mantém-se presente e afirma a sua presença; felizmente para ele ainda pouco se viu do novo líder do PSD. Andará Menezes ainda a apalpar terreno ou, mais uma vez, vão dizer que a culpa é da imprensa que não lhe dá espaço nos media?

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