Inflexões (a publicar dia 31 de Janeiro)
Postura de trânsito: No início da semana passada, os avenses puderam ver, finalmente, posta em prática a nova postura de trânsito, que alterou os sentidos de muitas das ruas da nossa vila. Nos primeiros dias, a confusão foi generalizada, entre aqueles que cumpriam e os que não cumpriam. É normal que assim seja. Penso até que deve ser dada, pelas autoridades, alguma tolerância face a algum desrespeito nestes primeiros dias. Já tive ecos de algum desagrado por este ou aquele sentido único que vigora a partir de agora. Não concordo. Pelo que vejo, a criação de sentidos únicos nalgumas ruas vai permitir uma maior fluidez do tráfego e mais organização no estacionamento. Quanto ao desagrado vai desaparecer, quando se tornar um hábito. Entendo assim, que globalmente – ainda não conheço todas as alterações – a nova postura é positiva e vem resolver alguns problemas nalgumas artérias. Refiro em concreto o cruzamento da rua Nossa Senhora da Conceição com a João Bento Padilha, onde existiram vários acidentes devido à sinalização que apontava para a regra geral da prioridade. Mas nem tudo são rosas e há aspectos que não compreendo. Não compreendo porque não se aproveitou para colocar sinalização nalguns locais perigosos onde vigora a regra geral da prioridade. Dou apenas um exemplo. Quem desce a rua João Bento Padilha, em direcção às Fontainhas, ao chegar à avenida 4 de Abril de 1995 não encontra qualquer sinal. Quer isto dizer que quem vem da rotunda (do queijo), tem de ceder passagem a quem vem “dos bombeiros”. Um simples sinal de STOP resolve o problema neste e noutros locais que continuam perigosos. É algo a corrigir e espero que não venham com a desculpa de que o orçamento para novos sinais na Vila das Aves esgotou.
Cidade: A cidade de Santo Tirso vai ficar maior. Vai alargar-se a mais sete freguesias, conforme decisão já aprovada em sede do executivo e da Assembleia Municipal, faltando agora o aval do Parlamento nacional. Sou sensível ao argumento de que desta forma será mais fácil captar investimentos do próximo quadro comunitário de apoio. De resto, medida idêntica a esta foi já tomada por muitos dos concelhos vizinhos que alargaram a cidade às freguesias limítrofes da que constitui a sede do concelho. Não deixa de ser, no entanto, algo caricato ver freguesias marcadamente rurais e sem qualquer núcleo marcadamente urbano passar a fazer parte de uma cidade. Espera-se também que o interesse em alargar a cidade sirva para diminuir as assimetrias que existem, agora, entre as várias zonas da “urbe” tirsense. É que pode haver a tentação de conseguir mais investimento e gastá-lo na “actual” cidade, esquecendo as zonas limítrofes da “nova cidade”.
Blog: Os blog’s estão mesmo na moda. Ao ler o último Entre Margens prestei atenção ao blog www.freefotolog.net/stirso e fui espreitá-lo. A ideia está muito interessante. Tendo como ponto de partida, uma fotografia, pretende-se que se comente a situação, embora comece, desde logo, com um pressuposto que lhe retira imparcialidade, ao inserir o título “Santo Tirso sem vida”, mas, se calhar, também é esse o objectivo. Pelo que é dado a ver, a adesão é muita, mas o teor dos comentários tende a resvalar para o ataque pessoal (o visado é – quase – sempre o presidente da Câmara) e para assuntos que extravasam o tema. Este tipo de locais não agrada aos políticos, mas é consequência das novas tecnologias e de uma maior democratização no acesso e transmissão de informação, permitindo ao cidadão comum dizer o que pensa. Noto algum cuidado do autor do blog em elevar o discurso e cortar tendências monopolistas de ocupação de espaço, mas o problema destes locais é que, permitindo o anonimato, se insulte. Falta coragem a muita gente para assumir o que diz e o que pensa.
Cidade: A cidade de Santo Tirso vai ficar maior. Vai alargar-se a mais sete freguesias, conforme decisão já aprovada em sede do executivo e da Assembleia Municipal, faltando agora o aval do Parlamento nacional. Sou sensível ao argumento de que desta forma será mais fácil captar investimentos do próximo quadro comunitário de apoio. De resto, medida idêntica a esta foi já tomada por muitos dos concelhos vizinhos que alargaram a cidade às freguesias limítrofes da que constitui a sede do concelho. Não deixa de ser, no entanto, algo caricato ver freguesias marcadamente rurais e sem qualquer núcleo marcadamente urbano passar a fazer parte de uma cidade. Espera-se também que o interesse em alargar a cidade sirva para diminuir as assimetrias que existem, agora, entre as várias zonas da “urbe” tirsense. É que pode haver a tentação de conseguir mais investimento e gastá-lo na “actual” cidade, esquecendo as zonas limítrofes da “nova cidade”.
Blog: Os blog’s estão mesmo na moda. Ao ler o último Entre Margens prestei atenção ao blog www.freefotolog.net/stirso e fui espreitá-lo. A ideia está muito interessante. Tendo como ponto de partida, uma fotografia, pretende-se que se comente a situação, embora comece, desde logo, com um pressuposto que lhe retira imparcialidade, ao inserir o título “Santo Tirso sem vida”, mas, se calhar, também é esse o objectivo. Pelo que é dado a ver, a adesão é muita, mas o teor dos comentários tende a resvalar para o ataque pessoal (o visado é – quase – sempre o presidente da Câmara) e para assuntos que extravasam o tema. Este tipo de locais não agrada aos políticos, mas é consequência das novas tecnologias e de uma maior democratização no acesso e transmissão de informação, permitindo ao cidadão comum dizer o que pensa. Noto algum cuidado do autor do blog em elevar o discurso e cortar tendências monopolistas de ocupação de espaço, mas o problema destes locais é que, permitindo o anonimato, se insulte. Falta coragem a muita gente para assumir o que diz e o que pensa.

5 Comments:
Caro Celso Campos
Sou leitor atento dos seus artigos no de opinião publicados no "entremargens" que hoje é da facto o único jornal que Santo Tirso tem, e confesso que na maior parte dos casos além de pertinentes, também são bem conseguidos.
Quanto ao fotolog a que alude, quero dizer-lhe e que visito com frequência, não considero que sejam feitos ataques pessoais ao Presidente da Cãmara. Considero que é inevitável que estando em análise temas relacionados com a governação do concelho, o visado seja precisamente o Engº Castro Fernandes, por duas razões:
- Porque é o Presidente da Câmara, e o principal responsável, para não dizer único, responsável por tudo o que se faz e/ou não se faz em Santo Tirso.
- Porque ataques pessoas são aqueles que são dirigidos ao cidadão, e/ou á sua familia e que têm a ver com a sua vida pessoal e familiar, e neste aspecto não posso concordar com o consigo.
Quanto à falta de "coragem", infelizmente neste concelho ousa afrontar o poder, passa a ter vida dificil, e o Senhor sabe muito bem?
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Anónimo, at 27 de janeiro de 2007 às 14:43
Para o Senhor Celso Campos á fácil falar de "coragem" porque tem muito pouca. Quem leu a edição anterior do "entremargens", percebe a diferença entre quem tem e quem não tem coragem, ou quem escreve aquilo que pensa e quem escreve o que pode. Para quem nºao perceber do que estou a falar basta ler o artigo de oipinião do Mestre José Pacheco e as "inflexões" do Senhor Celso Campos, sobre o processo do "mentiroso". Ao Senhor Celso Campos só falta desculpar o Srº Presidente da Câmara. Já não há paciência. Para fazer de conta que emite oponiões, mais vale estar calado, ou melhor, quieto.
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Anónimo, at 29 de janeiro de 2007 às 23:05
Apoiamos completamente este post...
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Anónimo, at 1 de março de 2007 às 11:52
Faço minhas as palvras do comentador anterior. às vezes temos um bocado a mania que somos os maiores só que depois o tombo é muito grande ..... para bom entendedor......
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Anónimo, at 2 de março de 2007 às 11:21
A estes últimos três senhores (as) só uma referência. Nao gostam do que escrevo, não leiam.
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Celso Campos, at 2 de março de 2007 às 18:55
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