Inflexões (publicadas no dia 11 de Abril)
Suplemento: Apreciei, de forma particular, o suplemento imaginário dedicado a Vila das Aves, do último número do Entre Margens. Não é fácil para alguém normalmente habituado a lidar apenas com factos, como acontece com o jornalista, despir essa camisola e envergar a da criação e da imaginação, mas aquilo que li é uma imaginação que facilmente poderia roçar e tornar-se realidade – à excepção da vitória na Taça de Portugal do nosso Desportivo das Aves, com José Mourinho como treinador (apesar de mirabolante, gostei da piada). A corroborar o meu último escrito nesta coluna, dá para perceber que de facto, uma zona de lazer e verde é o mais ansiado pelos avenses. Quem nos dera um parque de lazer na Quinta dos Pinheiros e um rio Vizela limpo, com pessoas a passear em pleno rio, numa gaivota, entre a Quinta do Verdeal e o açude da Fábrica e com uma zona de lazer em ambas as margens, num projecto que poderia juntar a Câmara de Santo Tirso e as Juntas de Freguesia de S. Tomé de Negrelos e de Vila das Aves. Dirá o leitor, vai sonhando. Mas é um sonho bonito e que bem poderia tornar-se realidade se… se a política fosse feita de forma leal e transparente, virada para o povo e não para o umbigo ou para o partido.
Divagação (pouco) corajosa: Permitam-me que abra um parêntesis de pura divagação. Há tempos falaram-me no meu blog de coragem e da falta dela. O conceito de coragem pode ser tão subjectivo que um acto corajoso de um, pode não passar de mera trivialidade para outro. Para mim coragem é muito mais que fazer coisas heróicas, daquelas que nos habituamos a ver em criança através dos super heróis da banda desenhada ou dos desenhos animados da televisão. Hoje ser corajoso é fazer algo pelos outros sem interesse, é dar um pouco do nosso tempo a uma qualquer causa, é educar um filho neste mundo em constante mudança e incerto, é seguir em frente, apesar da perda de alguém que nos é querido.
Debate: Por falar em coragem, corajoso é também organizar um debate sobre um tema pertinente em qualquer município, como é a imprensa regional. O Entre Margens assinalou o seu 20º aniversário – os meus parabéns – com um debate sobre esta matéria. A adesão não foi muita, mas isso acontece em qualquer acto do género. Quase que me atrevo a dizer que as pessoas têm preguiça de pensar, não querem ser picadas ou espevitadas para as questões da sociedade. É pena que assim seja. Reparei que foram convidados diversos autarcas da região. Nenhum esteve presente (à excepção do autarca avense). É pena. Os de Famalicão e da Trofa deixaram, no entanto, uma mensagem. Da Câmara de Santo Tirso, nem um representante, nem uma mensagem. É pena. A força de um concelho também se mede pela força da sua comunicação social e, neste aspecto, permitam-me que o diga, Santo Tirso não está bem. E com o poder municipal a tratar assim a imprensa que existe, também não é nada bom. Ficam de qualquer modo, as intervenções interessantes dos oradores que poderão espicaçar presentes e ausentes, não apenas os políticos, mas também os comunicadores, os jornalistas e os empresários da comunicação social regional.
Divagação (pouco) corajosa: Permitam-me que abra um parêntesis de pura divagação. Há tempos falaram-me no meu blog de coragem e da falta dela. O conceito de coragem pode ser tão subjectivo que um acto corajoso de um, pode não passar de mera trivialidade para outro. Para mim coragem é muito mais que fazer coisas heróicas, daquelas que nos habituamos a ver em criança através dos super heróis da banda desenhada ou dos desenhos animados da televisão. Hoje ser corajoso é fazer algo pelos outros sem interesse, é dar um pouco do nosso tempo a uma qualquer causa, é educar um filho neste mundo em constante mudança e incerto, é seguir em frente, apesar da perda de alguém que nos é querido.
Debate: Por falar em coragem, corajoso é também organizar um debate sobre um tema pertinente em qualquer município, como é a imprensa regional. O Entre Margens assinalou o seu 20º aniversário – os meus parabéns – com um debate sobre esta matéria. A adesão não foi muita, mas isso acontece em qualquer acto do género. Quase que me atrevo a dizer que as pessoas têm preguiça de pensar, não querem ser picadas ou espevitadas para as questões da sociedade. É pena que assim seja. Reparei que foram convidados diversos autarcas da região. Nenhum esteve presente (à excepção do autarca avense). É pena. Os de Famalicão e da Trofa deixaram, no entanto, uma mensagem. Da Câmara de Santo Tirso, nem um representante, nem uma mensagem. É pena. A força de um concelho também se mede pela força da sua comunicação social e, neste aspecto, permitam-me que o diga, Santo Tirso não está bem. E com o poder municipal a tratar assim a imprensa que existe, também não é nada bom. Ficam de qualquer modo, as intervenções interessantes dos oradores que poderão espicaçar presentes e ausentes, não apenas os políticos, mas também os comunicadores, os jornalistas e os empresários da comunicação social regional.

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